Gente que espelha o olhar do mar e ancora em leixões orgulhando-se da sua riqueza e da imensidão da sua história.
Matosinhos foi outrora o rosto da faina, das varinas que apregoavam a sua “ prata “ pelas ruas da vila e o da gente crente e devota à imagem do senhor de Matosinhos, cujo braço apareceu, então, embalado pelas ondas do mar na fina e dourada areia da praia de Matosinhos.
Mas Matosinhos cresceu…
Surgiram o comércio e os serviços e, a população aumentou. novas actividades surgiram fazendo com que as tradicionais fossem perdendo a sua força. já não temos tanto a imagem do piscatório pois, Matosinhos abraçou uma arquitectura urbana que a transformou na cidade que é hoje.
Motivos não faltam para visitar Matosinhos pois, as suas gentes teimam em manter a tradição da romaria do senhor de Matosinhos, a festa ao mártir S. Sebastião, (padroeiro dos pescadores) e têm grande estima pela sua igreja matriz do bom Jesus de Matosinhos, pela capela do Mártir S. Sebastião e o monumento do senhor do padrão. temos, ainda, a qualidade do peixe fresco e os atractivos restaurantes, que são hoje uma das grandes marcas distintivas da cidade.
Os diversos agentes culturais, desportivos e sociais de Matosinhos em muito têm vindo a contribuir para evidenciar a marca de Matosinhos, desenvolvendo, valorizando, qualificando e ampliando, aquele que constitui o elemento que melhor identifica a origem do produto: Matosinhos, a sua origem.
É pela natureza das suas gentes e pela sua riqueza histórica que Matosinhos é hoje uma referência e tem um rosto, o rosto daqueles que fizeram da cidade o que ela é hoje: “terra de horizonte e mar“.
António Manuel Gomes Santos Parada
Presidente da Junta