Plataforma para a Inovação Social 2.89

"O mundo atual em transformação lança desafios sociais, económicos, culturais e políticos. Numa fase em que as abordagens convencionais não introduzem mudanças significativas, a criatividade e a inovação, com destaque para a Inovação Social, são evidenciadas como medidas de particular relevância, para, num cenário de crise económica e financeira, promoverem crescimento sustentável, emprego estável e impulsionarem a competitividade”.

A globalização despoleta novas preocupações e expectativas entre cidadãos, consumidores, autoridades públicas e investidores. A transformação da sociedade e a intervenção em prol de melhores condições de vida e atividade, para indivíduos e comunidades, alicerçam a Inovação social. No entanto, e apesar da proporção contemporânea registada, este tipo de movimento requer processos de implementação e de desenvolvimento conscientes, morosos e criteriosos.

Segundo dados do Instituto da Segurança Social, em Portugal as Organizações Sem Fins Lucrativos representam cerca de 6% do PIB e empregam mais de 270 mil pessoas. Não obstante, na opinião de Miguel Coelho, vice-presidente desse Instituto, a relevância dessas organizações na sociedade “exige mais profissionalismo e uma eficiência acrescida na sua gestão interna”. A nível europeu a economia social representa hoje cerca de 8% das empresas e instituições, e cerca de 10% de todo o emprego, calculando-se que cerca de 25% dos cidadãos europeus estejam a ela ligados.

Sobre esse propósito, as Instituições de Ensino Superior, nomeadamente a Universidade de Aveiro (UA) e Associação de Antigos Alunos da UA (AAAUA), detêm um conjunto privilegiado de agentes sociais interessados e disponíveis para observar conhecimentos, dirigir investigações e gerir motivações.